Na última quinta-feira (22), o Tribunal Superior Eleitoral contestou as novas acusações sem provas feitas por Jair Bolsonaro de que a apuração dos votos é feita ” “meia dúzia de pessoas, de forma secreta” em uma “sala lá do TSE”. Após isso, o TSE esclareceu que a apuração dos resultados das eleições é feita de forma automática na urna eletrônica após o encerramento das eleições.
A Corte eleitoral ainda explicou que são impressas cinco vidas do Boletim de Urna, que contém a quantidade de votos registrados na urna para cada candidato e partido, além dos votos nulos e em branco. Uma dessas vias é afixada no local de votação, visível a todos, sendo assim, o resultado da urna se torna público e definitivo.
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Através de nota o TSE destacou que “processo de apuração é realizado pela urna eletrônica antes da transmissão de resultados, que ocorre por uma rede de transmissão de dados criptografados de uso exclusivo da Justiça Eleitoral”. Além disso ainda explicou que o resultado final divulgado sempre correspondeu à soma dos votos de cada um dos boletins de urna impressos em cada seção eleitoral do país.
A Corte esclareceu ainda que o resultado definitivo que sai impresso de cada urna, é tornado público após a votação e pode ser facilmente confrontado, por qualquer eleitor, com os dados divulgados pelo TSE na internet, após a conclusão da totalização.
500 dias sem provar fraudes nas eleições
Desde 9 de março de 2020, Jair Bolsonaro prometeu provar fraudes nas eleições e até agora não apresentou nenhuma prova. Na época, ele foi desafiado a levá-las em três ações na Justiça, há 500 dias permanece sem silêncio.
Bolsonaro disse que provaria que foi eleito em primeiro turno nas eleições de 2018. “Acredito que, pelas provas que tenho nas minhas mãos, que vou mostrar brevemente, eu fui eleito em primeiro turno. Mas no meu entender houve fraude, tá?”, afirmou Jair em março de 2020.