O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (30) decretar sigilo ao inquérito que apura suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro (PL) na investigação sobre a atuação do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro junto a pastores evangélicos.
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Na quarta-feira (29), a ministra Cármen Lúcia, relatora do processo, enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um novo pedido de investigação apresentado por parlamentares sobre a suposta interferência do chefe do Executivo na operação da Polícia Federal que prendeu Milton Ribeiro.
No pedido, a magistrada afirmou que vê uma “gravidade incontestável” na situação. Cármen Lúcia também encaminhou para a procuradoria pedidos dos deputados Reginaldo Lopes e Israel Batista para que Bolsonaro seja investigado.