A PRF (Polícia Rodoviária Federal) recuou da decisão que decretava sigilo de 100 anos em histórico de policias envolvidos no assassinato de Genivaldo Santos, no Sergipe no final de maio.
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Dentre os cinco policias envolvidos no caso, apenas Kleber Freitas tem processos administrativos disciplinares em seu histórico. Ao todo, ele já respondeu por três.
Freitas já foi punido por deixar de renovar sua CNH, por causar “dano a veículo retido na área do posto PRF” e por não inserir um boletim de acidente no sistema BR-Brasil.
As informações sobre os processos de Freitas foram divulgadas apenas parcialmente, porque, segundo a polícia, elas remetem a casos ocorridos até 2012 e, portanto, ainda não teriam sido digitalizados.
Genivaldo Santos foi assassinado em 25 de maio quando foi asfixiado dentro de uma viatura da PRF por uma bomba de fumaça.
O MPF já tinha aberto na quinta-feira (23) investigação para apurar o sigilo dos históricos dos policiais envolvidos no assassinato.