A troca de agrados entre Bolsonaro e Weverton está longe do fim. O deputado Glalbert Cutrim, um dos principais articuladores da campanha do pedetista ao Governo do Maranhão, irá entregar o título de cidadão maranhense a Anderson Gustavo Torres, ministro da Justiça do governo Bolsonaro.
Desde fevereiro deste ano, quando Weverton pousou com uma foto de Bolsonaro ao fundo, está cada vez mais evidente que o senador está aliançado a Bolsonaro e fazendo de tudo para agradá-lo.
Com o objetivo de sustentar sua pré-candidatura ao Governo do Maranhão, Weverton tem servido aos interesses do presidente e traído seus antigos aliados.
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Este não é um ato isolado, semana passada, Weverton foi o único senador progressista que não assinou o requerimento de abertura da CPI do MEC. Esta é a segunda vez que o pedetista é contra a abertura da Comissão, a primeira foi em abril quando retirou a assinatura do requerimento a mando de Bolsonaro.
Maura Jorge, aliada de Bolsonaro e prefeita de Lago da Pedra, declarou que Weverton é o candidato de Bolsonaro no Maranhão. Interessante é que o senador mantém tudo isso escondido e não traz a público suas demonstrações de lealdade a Bolsonaro.
Bolsonaro não tem aprovação do eleitorado maranhense, é o que indica a última pesquisa Escutec divulgada neste mês de junho. Segundo o levantamento, 59% da população maranhense desaprova a administração federal, enquanto apenas 35% aprova. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número MA-05721/2022.
Por que Weverton não assume de vez que é bolsonarista? Do que ele tem medo?
Confira: