Após duas semanas de silêncio do prefeito Eduardo Braide, os professores da rede municipal de São Luís foram à sede da Prefeitura, no Centro, cobrar o reajuste salarial para categoria.
Aos gritos, os profissionais da educação cobram respeito e atenção do prefeito e uma audiência de negociação. Na quarta-feira (4), os professores desmentiram a fake news que o Ministério Público havia determinado a suspensão da greve e esclareceram que o MP recomendou que o reajuste de 10,06% seja implantado imediante.
Além disso, os professores desmentiram a informação que a Justiça havia determinado o corte de pontos e contratação de novos professores. O prefeito de São Luís tem buscado todos os meios para enfraquecer o movimento e não conceder o reajuste salarial da categoria.
Na terça-feira (3), os professores rejeitaram uma proposta de aumento em 10,06% da Prefeitura de São Luís. Após negociações, a categoria reivindica um reajuste de 17,62 % e também as perdas salariais dos últimos 5 anos.
Para a diretoria do SindEducação, a administração municipal não pode afirmar que, se conceder reajuste acima dos 10,06%, estará cometendo crime de improbidade administrativa, sem demonstrar esse argumento em relatórios com dados analíticos e consistentes. Os dados atualmente disponíveis não comprovam os argumentos utilizados pela Prefeitura. Lembrando que as projeções do Fundeb em 2022, apontam para um aumento de 30% em relação ao ano passado e que é preciso explicar detalhadamente os motivos que levaram para aumento, por exemplo, com despesas de folha de pagamento no último ano.