O vereador Marcial Lima (Podemos), fez um discurso contundente durante a sessão de segunda-feira (7). Em sua fala, o parlamentar relembrou que há cinco anos tem cultivado amizades e relatou sua saída da liderança do governo Eduardo Braide.
Marcial revelou que ficou chateado com o prefeito de São Luís por ter sido dispensado através das redes sociais, uma vez que já tinha combinado com o secretário municipal de Articulação, Marcio Andrade, que deixaria a liderança do governo no inicio deste mês.
“Não posso jogar fora minha digna vida de homem público. Eu jamais posso votar contra trabalhador, mas seguirei apoiando todas as matérias que possam beneficiar a população ludovicense nesta Casa”, pontuou.
Ainda em seu discurso, Marcial expôs que a postura de Braide mudou e isso também influenciou sua saída da secretaria. “O Braide que eu conheço hoje não é o que andou comigo nas feiras, o Braide que conheço hoje não é o que foi conversar comigo com o pessoal do Sinfusp, o Braide de hoje não é o que me disse que criaria uma secretaria adjunta das escolas comunitárias”, disse.
O ex-líder do governo ainda afirmou que avisou o prefeito Braide sobre a avaliação ruim perante o povo de São Luís e ainda disse que o gestor irá perder a eleição da Câmara devido à sua incompetência.
Lima pontuou que Braide mantém um governo que não é transparente em seus gastos e denunciou que o irmão do prefeito, Fernando Braide, interfere de forma direta na prefeitura.
“Eu não votei em Fernando, eu votei foi no Braide. Não admito que o irmão do prefeito venha a Câmara de Vereadores peitar vereadores. Falei ao prefeito que o irmão dele não era nada na prefeitura e não tinha o direito de interferir na gestão”, afirmou.
Ao finalizar o discurso, o vereador criticou o abandono da obra do Anel Viário, lembrou quando Braide visitava às feiras da cidade durante a campanha e se mostrava simpático, mas hoje expulsa feirantes do seu local de trabalho.
“O Braide de hoje tira Feirante na marra do seu local de trabalho. O Braide de hoje mantém uma secretaria chamada purgatório de gente que ganha salário e não trabalha na prefeitura.” denunciou.