Legitimar a invasão da Ucrânia, seria o mesmo que defender a invasão do Brasil
Legitimar a invasão da Ucrânia, seria o mesmo que defender a invasão do Brasil. Foto: Reprodução

O governador Flávio Dino ressaltou nesta terça-feira a importância que se prevaleça as negociações para por fim à guerra de invasão ao território da Ucrânia. E que o povo ucraniano possa discernir e decidir o seu destino, independente de achar o presidente A, B ou C, bom ou ruim.

“Não podemos é legitimar invasões, porque se não nós defenderíamos que o Brasil fosse invadido. Poucos países do mundo tem um presidente tão ruim, tão desastrado, tão atrapalhado, tão vil, quanto o Brasil. Nem por isso nós vamos sustentar, apoiar que o nosso território seja invadido. Nos vamos corrigir isso agora em outubro”, explicou.

Flávio Dino lembrou que entre os princípios constitucionais que regem as relações internacionais do Brasil, há o princípio da autodeterminação dos povos.

Na entrevista ao programa Sua Excelência, o fato, veiculado pela TV 247, o governador também falou sobre a sucessão no estado e a necessidade de derrotar Bolsonaro.

O governador, que se desincompatibiliza no dia 31 de março, ressaltou a importância de dar continuidade ao processo de mudança no Maranhão, com a constituição de redes inéditas de cidadania e direitos; que devem ser protegidos e ao mesmo tempo ser aprimorados em um novo ciclo governamental. Flávio espera que esse novo momento    que seja liderado pelo vice-governador Carlos Brandão.

O Diálogo com Weverton

Sobre a dissidência aberta pelo senador Weverton Rocha (PDT), ele revelou acreditar que até as convenções no mês julho haverá um entendimento, no sentido de unificar o grupo em torno da candidatura do vice-governador.  

“Nós ainda estamos dialogando, eu próprio, sou sempre um militante do otimismo, da fé de que a gente vai conseguir de algum modo, um entendimento. Porém mais adiante, temos até as convenções para isso”, avisa.

Flávio Dino também defendeu o maior número de palanques em apoio à candidatura de Lula em todos os estados.

“Todos que queiram apoiar o ex-presidente, devem ser bem-vindos, porque precisamos derrotar o Bolsonaro e não é uma batalha simples”, alertou.

Assista a entrevista na íntegra