O jornalista Bruno Sartori denunciou uma nova modalidade de fake news que poderá ser usado na campanha eleitoral. Nomeado de deepfake, o método pode simular a voz e também o rosto da vítima.

Vídeo usado pelo jornalista para expor modalidade de Deepfake. Foto: Reprodução

Em um vídeo, usando a simulação da voz da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o jornalista mostra que é é possível elevar a outro patamar a produção de conteúdos falsos.

O conteúdo é requintado e é criado através de inteligência artificial, a voz de Dilma é imitada por um computador, que lê a música “Beijinho No Ombro”, da funkeira Valesca Popozuda, como se fosse a ex-presidente.

“Essa voz não é de uma imitadora de Dilma. Ela foi criada 100% com inteligência artificial. É só um computador lendo um texto. Em algum porão escuro, podem estar agora produzindo conteúdo falso para usar durante as eleições. A vacina contra a desinformação é a educação!”, escreveu Sartori.

As deepfakes impõem um novo desafio ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que terá de estar atento a esta nova possibilidade de ataque que poderá ser utilizada durante a campanha presidencial de 2022.