
Após a Petrobras sinalizar um novo aumento no preço dos combustíveis, o governador do Maranhão, Flávio Dino, explicou mais uma vez que a responsabilidade dos aumentos é da empresa estatal.
Ao comentar o ajuste, Dino adiantou que tentariam culpá-lo. “E então vai aparecer algum bandido para inventar que ‘a culpa é do governador'”, publicou em seu Twitter.
E então vai aparecer algum bandido para inventar que “a culpa é do governador”. https://t.co/Ab9VqhHTbd
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) September 28, 2021
Horas depois, o governador voltou a escrever na rede social sobre a responsabilidade da política federal nos frequentes reajustes dos preços dos combustíveis. Flávio Dino explicou que para haver redução de preço de combustível, é necessário que a política de preços adotada pela Petrobras seja alterada.
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A estatal adotou um sistema de paridade internacional como parâmetro regulador do preço. Os preços da gasolina e do diesel são definidos a partir do preço exercido pela Petrobras nas refinarias, mais tributos federais (PIS/Pasep, Cofins e Cide) e estadual (ICMS), além do custo de distribuição e revenda.
Sobre o ICMS, reitero a posição que sustento há muito tempo: o ICMS DEVE ACABAR. Para isso, basta que o Congresso Nacional mude a Constituição FEDERAL. Mas que fique claro: não vai haver redução de preço de combustível sem mudar a política FEDERAL de “paridade internacional”
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) September 29, 2021
Nos últimos meses, o governo Bolsonaro e seus aliados tem responsabilizado de forma leviana os governadores pelos frequentes reajustes de preço dos combustíveis. Após isso, governadores de 19 estados e do Distrito Federal divulgaram uma carta rebatendo a narrativa de Jair Bolsonaro de que as altas do preço da gasolina, do diesel e do gás natural são decorrentes do aumento de impostos estaduais, em específico o ICMS.