Após vários aumentos consecutivos, a Petrobras anunciou na última segunda-feira um novo reajuste no preço dos combustíveis para os próximos dias. A estatal afirma que o preço brasileiro está defasado quando comparado ao mercado internacional.
De acordo com o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, a manutenção do valor do barril de petróleo tipo brent acima de US$ 70 força o aumento dos preços domésticos. “Acompanhamos o dia a dia desses movimentos, a permanência ou não de uma situação. Vemos o preço do brent se posicionar em um valor elevado, e está sinalizando realmente para a necessidade de reajuste do preço”, afirmou.
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Política de preços
Apesar dos constantes aumentos em decorrência da política de preços adotada pela estatal, a Petrobras reafirmou que não irá alterar a sua política. Desde 2016, o cálculo é baseado na paridade internacional da cotação do barril de petróleo. “Não há mudança na política de preços. Continuaremos trabalhando da forma que sempre fizemos”, afirmou Silva e Luna.
O anúncio do presidente da Petrobras aconteceu logo após Jair Bolsonaro afirmar em um evento que iria buscar meios de tornar os combustíveis mais baratos. Na ocasião, Bolsonaro disse um ditado: ‘nada não está tão ruim que não possa piorar’. Mas parece que sim…
Com informações da Folha.*