Braide, o garoto esperto. Foto: Reprodução

O Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde desmontaram a Fake News criada pelo prefeito Eduardo Braide, para justificar o descontrole que pode suspender a imunização em São Luís, por falta de vacinas.

Na quarta-feira, o secretário municipal de saúde, Joel Nunes, disse à TV Mirante que a imunização não mais seria feita em duas idades por dia, devido ao não repasse, por parte do governo do Estado, das doses de vacinas enviada para Prefeitura de São Luís.

No entanto, dados disponíveis no LocalizaSus, link de acompanhamento da vacinação do site do Ministério da Saúde, apontam que a Secretaria de Estado da Saúde repassou todas as 750.254 doses recebidas ao município de São Luís.

Em nota oficial, a SES ressalta que todas as doses enviadas pelo MS são primeiramente distribuídas à São Luís, para evitar a interrupção da vacinação da população.

Relembra, ainda, que o município de São Luís tem recebido apoio da Secretaria por meio das ações de vacinação para acelerar a imunização dos profissionais de educação, empresas de comunicação, segurança, construção civil, indústria, bem como abriu o Arraial da Vacinação da Cidade Olímpica e o do Pátio Norte Shopping.

A Cidade Olímpica é o bairro mais populoso da capital, esquecido pela campanha exitosa da prefeitura. De acordo com o Ministério da Saúde, de cada 100 moradores somente 14 foram vacinados com pelo menos a 1dose.

Esperava-se que o negacionismo de Eduardo Braide fosse apenas parte de uma estratégia eleitoral, onde a mentira, infelizmente, faz parte do jogo. E o eleitor, no máximo perde o voto.

Aliás, pouco importa agora saber que ele é realmente investigado por movimentação suspeita de recursos financeiros, segundo revelou à época o jornal Folha de São Paulo e o site Atual 7.

Mas, continuar fazendo propaganda colocando em risco a vida dos ludovicenses, já não é o candidato, cujo o único compromisso é o de se eleger; e sim o prefeito eleito que tem o dever de garantir o direito constitucional à vida.

Então, antes de buscar um bode expiatório para culpar por sua incompetência e irresponsabilidade, é melhor explicar onde foram parar as 87.649 doses da diferença entre as 750.254 enviadas pelo Ministério e as 662.605 registradas como recebidas no Vacinômetro, montado diariamente nos gabinetes do Palácio La Ravardière.