Brasília – O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou na madrugada desta quinta-feira (24) o início de uma operação militar especial na Ucrânia. Putin alegou que esta é uma operação para “desmilitarizar” o leste ucraniano, mas não para ocupar. O mandatário russo também alertou para outros países não interferirem ou “sofreram consequências nunca antes vistas”.
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A declaração de Putin foi televisionada para a Rússia por volta das 06h00m do horário local. Ao mesmo tempo, explosões de larga escala podiam ser ouvidas e vistas diversas cidades da Ucrânia, inclusive na capital, Kiev, que fica na parte oeste do país. Oficiais ucranianos declararam que mísseis atingiram jatos militares próximos de Kiev e que os russos estariam tomando o controle do espaço aéreo.
O presidente Ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, declarou a Lei Marcial no país dizendo que a Rússia realizou uma invasão “sem justificativa contra um país pacífico”.
A Lei Marcial permite que as forças armadas realizem a função de governo vigente em tempos de emergência. Zelenskyy também falou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para pedir que os líderes mundiais retaliem as ações de Vladimir Putin. Biden disse que os EUA condenam o ataque e que irá se encontrar com os líderes do G-7 para impor “severas” restrições à Rússia.
As fronteiras ucranianas foram invadidas por volta das 05h00m do horário local. Com artilharia, tanques e mísseis, as tropas russas neutralizaram uma parte da infraestrutura militar da Ucrânia. Uma declaração do Ministério de Defesa da Ucrânia alegou ter derrubado cinco aviões russos e um helicóptero até o momento. No entanto, a Rússia nega a informação e seu ministro de defesa diz que as forças ucranianas não estão oferecendo resistência ao exército russo.