Pesquisa Ipec, divulgada nesta segunda-feira (10), mostra que o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tem 70% dos votos na Região Nordeste, contra 26% de Jair Bolsonaro (PL). Os dois farão o segundo turno da eleição no dia 30 de outubro. De acordo com os novos números, o ex-presidente continua liderando a disputa em todo o território nacional.
As estatísticas mostraram que Lula aumentou em um ponto percentual a quantidade de votos entre os eleitores nordestinos e Bolsonaro continuou com a mesma porcentagem, na comparação com a pesquisa divulgada no dia 5 deste mês.
No primeiro turno, o petista conseguiu 21,6 milhões de votos no Nordeste e Bolsonaro, 8,7 milhões. Lula teve 67% dos votos válidos na região.
Foram entrevistados 2.000 eleitores, entre sábado (8) e segunda-feira (10), em 130 cidades. A margem de erro foi de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02853/2022.
Maranhão quer ampliar apoio ao petista
O senador eleito Flávio Dino (PSB), juntamente com o governador Carlos Brandão (PSB) estão empenhados em ampliar o número de votos que o petista teve no Estado no primeiro turno.
“Em primeiro lugar, muitos brincaram com essa diferença entre Norte e Nordeste e eu queria acentuar que ela tem um caráter estratégico decisivo para essa eleição, basta lembrarmos que o Maranhão, sozinho, compensou a diferença do estado de São Paulo. Significa dizer que ampliar no Norte e Nordeste é um dos vetores da nossa vitória”, pontuou Dino semana passada em reunião com Lula em São Paulo.
No Maranhão, Lula marcou 68,84%, enquanto o atual presidente Jair Bolsonaro pontou 26,02% em 2 de outubro,
Setores de esquerda no Maranhão buscam ampliar diálogo com eleitores de Tebet, Ciro Gomes e Soraya Tronike, a terceira via que não decolou. Desses, Simone Tebet tem atuado mais efetivamente na campanha do petista, inclusive prestes a gravar inserções ao lado de Lula na propaganda eleitoral.
A mdebista sinalizou apoio a Lula, tendo inclusive tido propostas suas recepcionadas pela campanha petista, e é cotada como possível ministra em eventual governo Lula.