A defesa do ex-presidente Lula ( PT) pediu na Justiça a remoção de publicação de Jair Bolsonaro (PL), na qual o candidato à reeleição tenta associar a imagem de Lula a Marcola, líder de uma facção criminosa paulista. Esta é a quarta vez que a defesa do ex-presidente aciona a corte eleitoral sobre o assunto: na demais, o petista obteve sucesso na Justiça Eleitoral.
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Ainda no primeiro turno das eleições, o Tribunal Superior Eleitoral ( TSE) já havia determinado que o Jair Bolsonaro e seus filhos removam reportagens e postagens que afirmavam que o traficante Marcola, chefe do PCC, teria declarado voto em Luiz Inácio Lula da Silva. Além deles, o TSE também decidiu que os sites O Antagonista e rádio Jovem Pan também tiveram que apagar o conteúdo de suas plataformas.
Em decisão, o ministro Alexandre de Moraes entendeu que o conteúdo do material foi descontextualizado e não ficou constatado qualquer declaração de voto de Marcola no candidato Lula. “Tal contexto evidencia, com clareza, a divulgação de fato sabidamente inverídico”.
O ministro ainda prosseguiu: “Na verdade, os diálogos transcritos, além de se relacionarem a condições carcerárias, apresentam apenas conotação política, pois retratam suposta discussão de Marcola e outros interlocutores a respeito de Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Messias Bolsonaro”.