A Polícia Federal identificou transações financeiras entre empresas que são alvos de duas investigações paralelas que envolvem Eduardo DP e o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), aliado de Weverton (PDT).
A investigação da PF mostra que uma empresa que tem o parlamentar como sócio formal, além de outra da qual ele é apontado como dono oculto, enviou dinheiro a construtoras ligadas ao empresário Eduardo José Barros Costa, o Eduardo DP ou Eduardo Imperador.
Segundo a Folha de São Paulo, é possível encontrar as conexões ao cruzar dados das apurações relativas à Codevasf com o inquérito em trâmite no Supremo Tribunal Federal contra o deputado federal.
De acordo com as investigações, a construtora Madry, que pertence formalmente a Maranhãozinho, repassou R$ 100 mil para a E. R. Distribuição de Asfalto, que tem Eduardo DP como sócio oculto. O valor foi transferido entre setembro de 2019 e setembro de 2020.
A PF ainda identificou transferência de R$ 215 mil da Águia Farma, da qual o deputado é suspeito de ser sócio oculto, para a Construservice, empreiteira que está no centro das investigações sobre fraudes com verbas da Codevasf e tem Eduardo DP como sócio oculto.
Os repasses teriam sido feitos no período entre 2016 e junho de 2021, indica a apuração da PF. Esses dados foram identificados na investigação que verifica o desvio de dinheiro da Codevasf.
Após apurações, a PF concluiu que a Construservice e a E. R. são, na prática, a mesma empresa e que os próprios funcionários delas reconhecem Eduardo DP como o real dono.
Quanto a Maranhãozinho, uma investigação aponta que o deputado federal é dono de fato da Águia Farma. Neste inquérito, o parlamentar é suspeito de desviar dinheiro de emendas parlamentares.
Apesar disso, a Águia Farma estaria registrada no nome de laranjas do deputado, sendo uma delas empregada doméstica de Josimar. Segundo apuração do Ministério Público do Maranhão, de 2013 a 2015, ele chegou a ser sócio formal da empresa, mas deu lugar a essa suposta laranja.
Além das duas empresas, a Águia Farma e a Construtora Madry, a PF também cita sobre a suposta fraude com recursos da Codevasf uma terceira firma, cujo a propriedade de fato é a atribuída a Josimar de Maranhãozinho no STF.
Trata-se da Joas Empreendimentos e Serviços, que pertence à suposta empregada doméstica do deputado e a uma outra pessoa. A empresa transferiu R$ 158 mil à E. R, empresa ligada a Eduardo DP.
Os registros da Câmara mostram que a firma, com nome fantasia de TV Maranhão, adquiriu do gabinete de Josimar R$ 12 mil para divulgar nas redes sociais as atividades do parlamentar. A informação é da Folha de São Paulo.
Leia a matéria completa aqui*