
Segunda-feira turbulenta para o prefeito de São Luís, Eduardo Braide. Além da greve dos professores municipais, o mandatário terá que lidar com a paralisação de cerca de 200 funcionários que atuam no setor de limpeza dos hospitais municipais de São Luís. Esta é a terceira paralisação da categoria durante a gestão de Eduardo Braide.
Os trabalhadores denunciam que estão com salários atrasados e que não há nenhuma previsão para que os pagamentos sejam efetuados.
Os salários que deveriam ter sido pagos no início deste mês, até o momento não foram depositados nas contas dos funcionários, de acordo com o Sindicato de Asseio e Conservação.
Os trabalhadores estão com as atividades paralisadas desde a última sexta-feira (15). “O presidente do Sindicato de Asseio e Conservação, Maxwell Bezerra, afirma que a empresa Maxtec não recebe há cerca de cinco meses, por parte da Prefeitura de São Luís, o repasse dos recursos que seriam utilizados, inclusive, para manter em dia, os salários de todos esses funcionários, que são terceirizados”, informa a nota.
Greve dos professores municipais
Os professores da rede pública de ensino de São Luís entraram em greve na manhã desta segunda-feira. A categoria protesta o descaso do prefeito Eduardo Braide com a educação municipal e escancara a verdadeira realidade das escolas da capital.
De acordo com a presidente da Sindeducação, Sheila Bordalo, somente metade das unidades escolares da rede de ensino público da cidade foram reformadas, as aulas iniciaram sem transporte na zona rural, a alimentação escolar carece de qualidade e os alunos, até hoje, não receberam os chips e tablets prometidos pela prefeitura.