No início do mês de março, rumores de que o prefeito de São Luís Eduardo Braide iria perder o comando do Podemos no Maranhão ecoaram na imprensa local. Logo, os aliados do senador Weverton Rocha (PDT), vulgos fogueteiros, correram para afirmar que o bulício se tratada de fake news.
Na esperança de ter o apoio de Braide para Weverton, eles chegaram ao cúmulo de afirmar que a “mentira” havia sido fabricada nos porões do Palácio dos Leões, já que o destino do partido estaria fadado ao deputado Fábio Macedo, aliado do vice-governador Carlos Brandão.
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Menos de um mês depois, o fato foi consumado. E Eduardo Braide, sem capacidade de articulação e diálogo acabou perdendo o partido para Fábio Macedo.
Os fogueteiros, que se apressaram a cravar o rumor como fake news, silenciaram.
E trataram o assunto como se fosse da vontade do prefeito de São Luís sua desfiliação ao Podemos.
A verdade é que Braide sai do partido pela porta dos fundos. Sem conseguir montar uma nominata forte para a disputa das eleições de 2022. E alegando que “transparência é um princípio da vida e de qualquer relação partidária”, mas ele próprio não explicou que rumos a direção nacional tentou impor no Maranhão.
Isolado, mal articulado e sem partido, Braide continua um processo de desidratação que se intensifica com sua péssima falta de capacidade gerencial, demonstrada, sobretudo, pela incapacidade de lidar com a greve dos ônibus.