Em 2014, uma reportagem do jornal Folha de São Paulo mostrava que três das dez piores escolas do país estavam no Maranhão. Escolas de taipas e altos índices de evasão escolar configuravam a realidade educacional do estado.
Desde 2015, o Maranhão tem vivenciado uma verdadeira revolução na educação. A transformação começou ainda nos dois primeiros anos da gestão do governador Flávio Dino, através dos programas Escola Digna e da criação da Rede de Educação em Tempo Integral. Até a criação da rede, o estado não possuía nenhuma escola em tempo integral.
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Ao longo destes 7 anos, também foi registrado um avanço quanto ao índice de alfabetização no estado em comparação com anos anteriores. Além disso, o estado já possui mais de 79 escolas em tempo integral, sendo 23 Iemas (Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão), 55 Centros Educa Mais e 1 Escola Bilíngue.
De acordo com dados da Secretaria de Estado da Educação do Maranhão, mais de 60 mil pessoas já foram concluíram cursos vocacionais ofertados no Iemas. O Maranhão ainda possui parceria com 193 empresas e órgãos públicos que absorvem alunos do 3⁰ ano em regime de estágio curricular. Dentre essas empresas estão EMAP, TRE, Potiguar, Fazenda Maratá, Procon, Blaster, Focos Publicidade e TV Guará.
Além disso, os Iemas são importantes para o desenvolvimento socioeconômico nas cidades onde eles são instalados. A escolha dos locais de instalação das Unidades Plenas está associada ao desenvolvimento socioeconômico do município e aos arranjos produtivos locais, para que sejam formados profissionais que possam melhorar a dinâmica de crescimento econômico de cada município.
O Maranhão ainda ostenta a entrega de 1.450 obras educacionais nesses anos. O Estado ainda conseguiu manter sua trajetória de avanço na qualidade da educação pública, quando, em 2020, alcançou 3.7 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e tornou-se a terceira melhor pontuação do Nordeste.
Essa é a maior marca já alcançada na história das escolas da rede pública estadual maranhense, representando um crescimento de 32% em relação a 2013. Desde de 2015, o Ideb da rede estadual segue em crescimento.
Recentemente, o Maranhão foi reconhecido como um dos estados com a menor evasão escolar do Nordeste. O modelo de busca ativa foi reconhecido nacionalmente como uma medida de combate à evasão escolar durante a pandemia de Covid-19.