Durante a pandemia, Michelle Bolsonaro usou programa emergencial para facilitar o acesso de empresas de amigos ao crédito. Segundo informações da revista Crusoé, de dentro do gabinete, ela pediu para a Caixa Econômica Federal atender um grupo selecionado de empresas.
A ação de Michelle viola o princípio da impessoalidade da administração pública. O caso ainda teve a tramitação de processos em desacordo com os fluxos das operações de crédito do banco. A Caixa chegou a abrir uma apuração interna.
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De acordo com e-mails, os empréstimos foram liberados pelo banco após o contato com o presidente do banco, Pedro Guimarães, e enviou e-mails com uma lista de indicados. O grupo de beneficiados tem proximidade com a família Bolsonaro e possui ligações entre si.
O esquema funcionava em uma agência de Taguatinga, cidade vizinha a Brasília. A equipe de Pedro Guimarães encaminhava as demandas de Michelle para lá. Quase todos os pedidos foram atendidos e foram enquadrados no Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), que havia sido lançada recentemente pelo governo.