Após a Petrobras sinalizar um novo aumento no preço dos combustíveis, o governador do Maranhão, Flávio Dino, explicou mais uma vez que a responsabilidade dos aumentos é da empresa estatal.
Ao comentar o ajuste, Dino adiantou que tentariam culpá-lo. “E então vai aparecer algum bandido para inventar que ‘a culpa é do governador'”, publicou em seu Twitter.
Horas depois, o governador voltou a escrever na rede social sobre a responsabilidade da política federal nos frequentes reajustes dos preços dos combustíveis. Flávio Dino explicou que para haver redução de preço de combustível, é necessário que a política de preços adotada pela Petrobras seja alterada.
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A estatal adotou um sistema de paridade internacional como parâmetro regulador do preço. Os preços da gasolina e do diesel são definidos a partir do preço exercido pela Petrobras nas refinarias, mais tributos federais (PIS/Pasep, Cofins e Cide) e estadual (ICMS), além do custo de distribuição e revenda.
Nos últimos meses, o governo Bolsonaro e seus aliados tem responsabilizado de forma leviana os governadores pelos frequentes reajustes de preço dos combustíveis. Após isso, governadores de 19 estados e do Distrito Federal divulgaram uma carta rebatendo a narrativa de Jair Bolsonaro de que as altas do preço da gasolina, do diesel e do gás natural são decorrentes do aumento de impostos estaduais, em específico o ICMS.