Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

O Governo Federal comprovou através de publicação do Diário Oficial da União (DOU) que a gasolina no Maranhão é a mais barata do Nordeste e a sexta mais em conta do Brasil. Mesmo com a política de preços da estatal ancorada no câmbio externo e apoiada por Bolsonaro, o preço médio do litro do combustível no estado é de R$ 5,71.

Os dados divulgados no DOU neste mês considera os valores adotados desde o dia 16. Os preços da gasolina comum nos estados variam entre R$ 5,17 e R$ 6,59. O estado do Distrito Federal, comandado por governador aliado do presidente Bolsonaro, tem a mais cara do Brasil.

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Se levar em conta a região Nordeste, o estado do Rio Grande do Norte possui o maior preço médio da gasolina comum. Após o último ajuste, o litro custa R$ 6,33 no estado.

De acordo com o IBGE, no acumulado deste ano até agosto, o preço da gasolina já subiu 31,09%, enquanto o do diesel acumula alta de 28,02%. Diante da insatisfação popular, Bolsonaro tem jogado a culpa de maneira irresponsável do aumento nos gestores dos estados.

Os preços da gasolina e do diesel são definidos a partir do preço exercido pela Petrobras nas refinarias, mais tributos federais (PIS/Pasep, Cofins e Cide) e estadual (ICMS), além do custo de distribuição e revenda.

Real desvalorizado no câmbio externo

Um fator determinante para as altas do diesel e da gasolina é a desvalorização do real no mercado internacional. Na segunda-feira (20), o dólar, moeda a qual o valor do petróleo sofre influência, acumulou alta de 0,41%. Mesmo assim, a estatal mantém a pedido de Bolsonaro e do ministro da Economia Paulo Guedes o valor do combustível seguindo o valor do dólar lá fora.

Um dos principais fatores que influenciam a perda de valor da moeda brasileira é a falta de segurança que a política econômica do governo Bolsonaro tem, além da quase diária crise política ocasionada por ele. Diante das incertezas os investidores recuam.