O grande fato dos últimos dias foi o lançamento de duas novas candidaturas ao Palácio dos Leões. O secretário de educação, Felipe Camarão, distribuiu um vídeo se apresentando como opção para a sucessão estadual.
Sem pedir voto, Felipe falou das conquistas do governo, capitalizou suas realizações na pasta e defendeu a continuidade deste caminho.
A educação é a área mais bem avaliada do governo socialista. Camarão é reconhecido como um excelente gestor, além de muito carismático e ótimo comunicador. Tem o que mostrar e esbanja simpatia.
Edivaldo Holanda Jr. foi eleito e reeleito com apoio do governador. Saiu da prefeitura com boa aprovação popular. Jovem, habilidoso e muito religioso, deve atrair o apoio dos evangélicos.
O ex-prefeito foi cuidadoso ao anunciar a sua filiação ao PSD e o lançamento de sua pré-candidatura ao governo do estado. Tem afirmado que sua relação com Flávio Dino continua sendo a mesma de sempre, num claro gesto ao governador. Tem sinalizado que apoiará a candidatura de Flávio Dino ao Senado.
A entrada em cena de dois “jovens Dinistas” mudou completamente o cenário da corrida estadual, até então polarizada pela disputa entre o vice-governador Carlos Brandão e o senador Weverton.
Com o governo Flávio Dino batendo recordes de popularidade no seu 7º ano, é cada vez mais claro que só terá chance aquele que conseguir convencer o eleitor de que representa a melhor opção para dar continuidade ao projeto iniciado em 2015.
Sem oposição, Flavio Dino vive uma situação inusitada. Todos querem ser Dinistas. Alguns por compromisso verdadeiro com o projeto em curso. Outros por não enxergarem um caminho alternativo viável
Com o fim da pandemia e sem dar pistas de quem será o seu candidato, o governador socialista voltou a percorrer o estado para fazer inaugurações. O calor popular nestes eventos tem chamado a atenção.
Com várias pré-candidaturas lançadas, apenas duas certezas: não há um candidato natural ao Palácio do Leões, mas o caminho do vencedor passa necessariamente pela força do Dinismo.