A Comissão de Fiscalização e Controle aprovou pedido do deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) para o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, ir à Câmara explicar a nota divulgada à imprensa na última quarta-feira, em tom de ameaça contra o trabalho realizado pela CPI da Covid no Senado.
Em nota, o deputado Elias Vaz destacou que não aceitará intimidação ao trabalho parlamentar de fiscalização de agentes públicos. “A lei é para todos, doa a quem quer. O papel das Forças Armadas e do Ministério da Defesa não é tentar esconder irregularidades e atacar quem investiga corrupção, mas sim identificar e responsabilizar quem comete crime”, enfatizou.
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Na nota assinada por Braga Netto e outros comandantes das Forças Armadas, os militares afirmaram que “não aceitarão qualquer ataque leviano às Instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”.
O texto foi um ataque ao presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), que na última quarta-feira (7), declarou que há muitos anos o Brasil “não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo”.
O requerimento foi subscrito pelos deputados Kim Kataguiri (DEM-SP), Léo de Brito (PT-AC), José Nelto (Podemos-GO), Padre João (PT-MG) e Hildo Rocha (MDB-MA).