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A Abin diz ter “competência legal” para monitorar os atos, mas não se pronunciou sobre a intensificação do monitoramento agora. Foto: Reprodução

Frente ao crescente aumento de protestos pelo impeachment de Bolsonaro, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) intensificou o monitoramento dos atos desde o último sábado (3), quando milhares de brasileiros participaram dos protestos pelo país. As informações são da coluna Painel, na Folha de S. Paulo desta terça (6).

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Nas redes, o diretor da Abin, Alexandre Ramagem – que na semana passada participou de encontro com o diretor da CIA, William J. Burns, ao lado de Bolsonaro -, seguiu a linha do presidente e publicou um vídeo no domingo (4) em que manifestantes enfrentam policiais, sem citar onde e quando o fato teria ocorrido.

“Tumulto e quebradeira promovidos por criminosos disfarçados de “manifestantes”. Policiais estão nas ruas para aplicação das leis e defesa da sociedade, mas são agredidos apenas em razão de seu trabalho e de sua farda. São estas as manifestações pelo Estado Democrático de Direito?”, tuitou Ramagen.

Ao Painel,  Abin diz ter “competência legal” para monitorar os atos, mas não se pronunciou sobre a intensificação do monitoramento.