Após indícios de corrupção no contrato para a compra da vacina indiana Covaxin, o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, disse para CNN Brasil que decidiu suspender a negociação, intermediada pela farmacêutica brasileira Precisa Medicamentos. O contrato para a aquisição da vacina Covaxin foi assinado pelo Brasil em fevereiro, prevendo a importação de 20 milhões de doses do imunizante, desenvolvido pela indiana Bharat Biotech.
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As doses nunca chegaram a ser enviadas ao Brasil, uma vez que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou seguidos pedidos de importação do imunizante, que não atendia aos critérios técnicos.
Na última sexta, os irmãos Miranda denunciaram à CPI irregularidades no contrato. Segundo relataram, o caso foi levado diretamente ao presidente Jair Bolsonaro, que teria citado o nome de seu líder na Câmara, Ricardo Barros, como o parlamentar que estaria por trás da negociações paralelas do imunizante.