Flávio Dino
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O governador Flávio Dino alertou para os riscos que correm a Educação em meio à pandemia. “Como manter viva a chama da educação neste momento tão dramático? Não tem sido fácil. Enfrentamos no Brasil dois tipos de vírus: um biológico, que invade o nosso organismo para destruir e matar; o outro, político, instalado no Palácio do Planalto, atenta contra todas as conquistas civilizacionais produzidas pelo progresso da ciência”, afirmou.

Flávio Dino partiu para cima de Bolsonaro em seu artigo quinzenal na revista Carta Capital publicado este final de semana. Entitulado “A Esperança na Educação”, o texto discorre sobre as ações realizadas pelo Governo do Maranhão na área para enfrentar os dois ataques sofridos pela Educação este ano.

“Com a crise sanitária, o que já parecia difícil para um país marcado pelas desigualdades tornou-se ainda mais desafiador. A pandemia impôs uma série de restrições, empurrando nossas crianças e jovens para o isolamento. Infelizmente, a beleza igualitária da escola foi substituída pelo distanciamento que separa e encapsula.”

Dino lembra que o “processo de aprendizagem é, sobretudo, uma construção coletiva, de trocas, de apreensão de saberes do professor e do estudante, um momento único de invenção e reinvenção de um ser social na formação de sua identidade cidadã. A escola é o espaço sagrado da comunhão.”

Ações no Maranhão

“No Maranhão estamos fazendo a nossa parte”, orgulha-se o governador. Dino lembra que o Governo do Maranhão paga hoje o maior salário de professor do país.

“O tempo das escolas de taipa, casebres de barro e palha, está ficando no passado. Com o programa Escola Digna já construímos ou reformamos mais de 1.100 equipamentos educacionais. Criamos uma rede de escolas técnicas e profissionalizantes pelas quais já passaram mais de 60.000 estudantes maranhenses. Já são 49 unidades do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) espalhados por todo o estado. Partindo do zero, estamos alcançando 100 escolas de tempo integral. Implantamos uma nova universidade estadual, a UEMASUL, oportunizando mais acesso à educação superior de qualidade aos estudantes da região tocantina do Maranhão. Com um programa permanente de capacitação estamos, em articulação com os municípios, enfrentando a evasão escolar, a distorção série-idade e estabelecendo metas. Não por acaso o nosso estado alcançou o maior IDEB de sua história.”

Dino afirma que já vacinou 80 mil docentes, na esperança de reabrir as escolas no menor tempo possível.