O jornal Folha de São Paulo publicou no último final de semana uma matéria afirmando que a base do governo Flávio Dino estaria sendo “chacoalhada” pelas movimentações de Lula.
Uma grande “barrigada” da Folha. A quem interessa esta narrativa?
Flávio Dino sempre apoiou Lula. No auge do processo de impeachment, o governador liderou a denúncia da transformação da Operação Lava Jato num movimento político de desestabilização do governo Dilma. No dia da queda da ex-presidenta, Flávio Dino foi um dos que saiu de braços dados com ela de dentro do Palácio do Planalto.
Logo após a consumação do Golpe, Dino passou a liderar a campanha “Lula Livre” pelo país. Votou nas eleições de 2020 com uma camiseta com estes dizeres e participou ativamente da defesa do ex-presidente.
Como gesto de gratidão, Lula tem dito para todos que seguirá no Maranhão o que Flávio Dino decidir. Esta frase tem sido pronunciada para todos os interlocutores do estado com os quais o ex-presidente tem se encontrado, fato estranhamente omitido na matéria da Folha.
A base de Dino continua unida, forte e crescendo. O deputado estadual Zé Inácio do PT/MA é o novo vice-líder do governo na Assembleia.
Após apoiar o deputado federal Baleia Rossi, do MDB, para a presidência da Câmara, o deputado Márcio Jerry, presidente do PCdoB-MA, promoveu um encontro público na última semana com o deputado estadual Roberto Costa, presidente do MDB no Maranhão.
A conjuntura mudou drasticamente desde a primeira eleição de Flávio Dino. O Brasil vive uma ameaça autoritária, obscurantista. O momento exige a união de todas as forças do campo democrático para dar continuidade aos avanços do Dinismo e eleger Lula Presidente.