O juiz federal Frederico Botelho Viana, da 10ª Vara Federal de Brasília, mandou arquivar o inquérito aberto pela Polícia Federal contra a líder indígena Sonia Guajajara.
A investigação foi aberta pela PF a pedido da Fundação Nacional do Índio (Funai), que enxergou na web-série “Maracá”, difusão de fake news contra Jair Bolsonaro (sem partido). No ‘filme’, Sonia acusa o governo federal de promover o extermínio dos povos indígenas, ao agir com descaso do combate ao desmatamento e à Covid-19.
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Frederico Botelho considerou as investigações um constrangimento ilegal contra a líder indígena.
A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) alegou no habeas corpus, acolhido pela Justiça, que a investigação era uma forma de intimidar os críticos do governo Bolsonaro
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Sônia Bone de Souza Silva Santos, é o nome civil dessa líder indígena nascida em 6 de março de 1974 na terra indígena Arariboia, em Amarante, no Maranhão. Sônia Guajajara é uma ameaça aos garimpeiros, aos latifundiários e a todos que se acham donos do nosso destino. Em 2019, quadro indígenas defensores da floresta foram assassinados no Maranhão. Formada em Letras, Enfermagem e especialista em Educação Especial, ela foi candidata a vice-presidente na chapa com Guilherme Boulos.