Por Marcelo Hailer
As políticas econômicas do governo Bolsonaro, alinhadas com os interesses de parcela do setor financeiro, têm servido para aumentar a pobreza e a miséria no país. Resultado disso, é que o país voltou a figurar no mapa da fome.
Para piorar o que já era ruim, surgiu o coronavírus, que levou o mundo, consequentemente, à pandemia. Soma-se a isso, a completa ausência de políticas do governo federal voltadas à parcela mais pobre da sociedade brasileira.
Diante desse quadro de ruína, o setor de alimento, nos últimos 12 meses, foi o que registrou a maior alta, que ficou entre 20% e 40% desde o início da pandemia. Hoje, a inflação oficial está um pouco acima de 10%.
Segundo levantamento feito pela Folha, o desemprego subiu 8,5 pontos percentuais para a parcela mais pobre.
Alta dos preços dos alimentos e desemprego, segundo o estudo, acarretaram uma queda aguda no poder aquisitivo dos mais pobres, o que levo ao aumento da fome e da miséria no Brasil.
Nos últimos 12 meses, momento em que os alimentos dispararam 20%, a renda real familiar per capita o trabalho na metade mais pobre despencou 18%, de R$ 210 mensais para R$ 172.
Estudo da Fundação Getúlio Vargas Social (FGV Social), 27,4 milhões de brasileiros (13% da população) vivem hoje om menos de R$ 261 por mês, a maior taxa de miseráveis em uma década.
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