Um áudio de forte impacto, que circula nos bastidores políticos, sugere uma prática no mínimo controversa da família Brandão. A gravação indica que familiares de Gilbson, envolvido em um acordo milionário, recebiam pagamentos supostamente para manter silêncio e proteger Daniel Brandão, sobrinho do governador Carlos Brandão.

Na conversa, é possível ouvir uma cobrança: o valor repassado teria sido de apenas “15”, quando o combinado seria maior. Além disso, surge a exigência de incluir um terreno avaliado em R$ 40 milhões como parte de uma negociação envolvendo um porto de R$ 1 bilhão com a Vale.

As dúvidas são inevitáveis:
• Por que a família Brandão precisaria pagar para manter Gilbson e seus familiares em silêncio?
• Qual era, de fato, o papel de Daniel Brandão nessa história?
• Quem liberou os supostos pagamentos relacionados à dívida com a empresa mencionada?

Se comprovados os repasses, o caso pode levantar indícios de obstrução de justiça, já que pagamentos para ocultar informações ou blindar envolvidos configurariam manobra ilegal.

O silêncio que levanta suspeitas

A naturalidade com que os interlocutores falam sobre “aumentar o valor” e “cumprir o combinado” levanta suspeitas sobre a existência de um esquema de compra de silêncio. Não é apenas fofoca de bastidores, mas sim um áudio que aponta para a possibilidade de uma engrenagem de poder operando fora da legalidade.

A questão central continua no ar: até onde a família Brandão estaria disposta a ir para proteger Daniel Brandão?