Uma pergunta vem ecoando nos bastidores da política local: por que a pesquisa do Instituto EPO, contratada pela TV Mirante, acabou vetada de divulgação?
Fontes ouvidas pelo Blog apontam que os números não teriam sido nada animadores para o Palácio dos Leões. Entre as informações que circulam em rodas restritas, fala-se que o candidato Orleans, mesmo com a estrutura na mão, percorrendo municípios, entregando obras e acumulando declarações de apoio de partidos e aliados, não estaria decolando como se esperava.
Ainda segundo conversas de bastidor, Orleans até teria avançado em nível de conhecimento, mas junto com isso teria crescido também sua taxa de rejeição. Para completar, ficaria atrás de Filipe Camarão, que mesmo sendo alvo de ataques constantes há meses, seguiria numericamente à frente.
No meio político, muita gente se pergunta: por que barrar a divulgação de uma pesquisa paga? Para alguns, o silêncio seria uma tentativa de conter o desgaste da pré-campanha, já que mostrar agora um candidato oficializado, com máquina, obras e palanque, mas patinando abaixo de adversários, não ajudaria na narrativa de força e favoritismo.
Enquanto isso, a base governista ensaia discurso de confiança, mas nos bastidores o comentário é um só: a pesquisa não vazou, mas a preocupação sim.