A gestão da Secretaria de Saúde no governo Brandão enfrenta uma grave crise, com denúncias de falta de alimentação e água em unidades de saúde nos municípios de Barreirinhas, Morros e Lago da Pedra. De acordo com profissionais de saúde e acompanhantes dos pacientes, as condições em alguns desses hospitais regionais são alarmantes. No Hospital Regional de Morros, já faltou comida, levando os funcionários a cogitarem fazer uma vaquinha para buscar alimentação no restaurante popular de Icatu, que estava fechado devido ao fim de semana. Em Barreirinhas, a situação não é diferente, com relatos de escassez de alimentos até para os pacientes.

Além da falta de alimentação, o Hospital Regional de Lago da Pedra enfrenta agora também a falta de água, colocando em risco a saúde dos internados e dos próprios profissionais. Segundo denúncias, a empresa terceirizada responsável pela alimentação recolheu todos os suprimentos, incluindo bebedouros, devido à ausência de pagamento por parte da Secretaria de Saúde. O deputado Othelino Neto, após receber um documento formal da empresa responsável, confirmou a situação crítica, afirmando que a interrupção dos serviços de alimentação nos hospitais de Morros e Barreirinhas resulta diretamente da falta de pagamento por parte do governo Brandão.

Documento da empresa responsável pelo fornecimento de alimentação.

Enquanto essa crise se agrava nas unidades de saúde, a postura da Secretaria de Saúde tem gerado indignação. Denúncias apontam que servidores estão sendo pressionados a participar de campanhas eleitorais, desviando o foco das urgências da pasta da saúde pública. Isso tem gerado revolta entre os profissionais, que, além de enfrentar péssimas condições de trabalho, veem-se submetidos a pressões políticas incompatíveis com suas funções.

A gestão do governo Brandão parece mais voltada para a mobilização em campanhas eleitorais do que para a resolução das crises nas unidades de saúde. Com hospitais regionais sofrendo com a falta de água e alimentação, a negligência no pagamento e a falta de uma gestão eficiente destacam uma priorização equivocada. Enquanto isso, servidores e pacientes seguem abandonados, vítimas de uma gestão que aparenta mais preocupação com votos do que com a dignidade e a saúde da população.