Em entrevista ao portal Metrópoles, o ex-governador do Maranhão e senador eleito, Flávio Dino, comentou sobre o período de transição do governo Lula e ainda sobre o futuro dos Ministérios da Justiça e Segurança Pública.
Ao comentar a eleição de um Congresso mais posicionado à centro-direita, Flávio Dino afirmou acreditar de forma contundente na força do diálogo para vencer este cenário desafiador. “Um Congresso plural é algo positivo porque legitima a representação parlamentar na medida que há uma aderência entre representantes e representados. Não temos um bloco monolítico que possa ser visto como inseparável e indissociável que constitua portanto um obstáculo intransponível. Acredito que o presidente Lula, auxiliado pelo seu vice, Geraldo Alckmin, irá conseguir a maioria parlamentar necessária para a aprovação de bons projetos”, pontuou.
Quanto à uma possível divisão do Ministério da Justiça e Segurança Publica, Dino pontuou que o Ministério da Justiça unificadoé uma tradição brasileira e o tema será tratado pela Comissão de transição. “O fundamental é não abrir mão da integração porque é impossível fazer Segurança Pública só com a polícia. Segurança Pública abrange, obviamente, políticas sociais, políticas coletivas e também diálogo próximo com o Ministério Público é o Judiciário”, esclareceu.
O senador eleito destacou que na conjuntura política atual, integrar ou pertencer ao Governo Federal é um dever patriótico. “Tenho motivação para ajudar o Governo de qualquer forma. Não tenho preferência”, disse.
Ao ser questionado sobre a participação do PSB no governo Lula, Flávio Dino limitou-se a reafirmar que o partido deve ajudar no arbitramento de espaços, porque uma equipe plural é a chave da democracia contra a extrema-direita.
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