Em entrevista ao programa Sem Ponto da Rádio 92 FM o ex governador Flávio Dino ( PSB) foi questionado se sente traído pelos Senadores Roberto Rocha(PTB) e Weverton Rocha(PDT) que compuseram a suas chapas em 2014 e em 2018, e teriam obtido o êxito eleitoral por direta influência do ex mandatário eleito duas vezes em 1° Turno.
Em Reposta a pergunta da jornalista Polyana Dominici, Dino afirmou não se sentir traído nesse momento, por entender que eles já haviam se afastado do campo político ao qual o ex governador compõe e já se somavam ao arco de alianças bolsonaristas:
“traição e uma palavra que remonta expectativa, e nesse momento eu não acreditava que eles fossem me apoiar pela trajetória e conduta que eles seguiram nesse tempo, então eu já achava que eles estavam em outra posição política, então não me considero traído nesse momento, se eles são traidores ou não quem deve julgar será suas próprias consciências e a população, eu realmente achava que eles fossem adotar esse caminho, lamento claro, mas vamos seguir fazer a pré campanha e vencer com a graça de Deus.”
Em 2018 o Senador Roberto Rocha com apoio do então presidente Michel Temer enfrentou e foi derrotado pelo governador Flávio Dino. Já em 2020 o Senador Weverton Rocha apoiou o então candidato a prefeito de São Luís Eduardo Braide, em desacordo da Orientação do grupo político liderado pelo Palácio do Leões.
Ao ser questionado sobre o momento da ruptura com o pedetista,o ex-governador respondeu:
“Acho que começou quando o Senador Weverton e o senador Roberto Rocha se aproximaram progressivamente para o campo do bolsonarismo, então são coisas muito diferente, o bolsonarismo representa algo que não concordo no Brasil, respeito todas as opiniões, mas eu realmente não concordo, assim como há pessoas com direito de apoiar, o que acho nocivo ao Brasil, tenho direito de discordar , eles vinha tomando uma posição de apoio então considero que este é o fator determinante, essa eleição será fortemente nacionalizado, acho que a mais nacionalizada da história brasileira, eu estou em outro campo político , um campo que luta por justiça social ,um país com menos inflação, menos desemprego, um país que funcione, com mais livros e menos armas, mais educação e menos ódio, eles estão em outro caminho, cabe a população decidir qual o melhor caminho pro Brasil e pro Maranhão eu tô firmemente empenhado na minha pré candidatura, mas também na do Brandão e do Felipe camarão, que acredito que é o caminho da continuidade administrativa.”
A entrevista foi ao ar hoje no dia 21 de maio na estreia do programa Sem Ponto à rádio 92FM