Tentando demonstrar que a realização do São João é desperdício, o senador Weverton Rocha fez duras críticas ao governador Carlos Brandão, que anunciou logo no dia de sua posse, em 2 de abril, que faria o maior São João do Brasil.
“É óbvio que você tem que valorizar a nossa cultura, fortalecer ela, mas eu preciso, estamos aguardando que o Governo anuncie de verdade qual é o seu plano para enfrentar a pobreza, para enfrentar o problema da fome, para enfrentar o problema do ferry, para enfrentar o problema das estradas que estão, infelizmente, acabadas”, pontuou.
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Antes um entusiasta do governo Flávio Dino, muitas vezes proclamando o ex-comunista como o melhor governador do Brasil, agora, como postulante ao governo do Estado, Weverton parece já não pensar mais assim, pois, diante disso, uma pergunta pode ser feita: por que, de uma hora para outra, o senador mudou de opinião se a gestão de Brandão é uma continuidade do que tem sido feito desde 2015?
Em todas as áreas o Governo Dino/Brandão tem ações. No fomento à segurança alimentar, só para citar um exemplo, foram 96 Restaurantes Populares inaugurados, totalizando 102. Desde a posse de Brandão, já são mais sete inaugurações, ou seja, agora são 109 – ampliando ainda mais a rede de segurança alimentar e nutricional, que já era a maior do Brasil.
Mas a fúria do senador parece estar sem limite: “Um governante, no momento aonde o Brasil e o maranhense tá passando fome, aonde está atrás do emprego, aonde está reclamando do preço da gasolina, tá reclamando do preço do gás, não dá pra fazer o grande anúncio de Governo, fazer só festa”, disparou.
Se é má-fé ou desconhecimento, é um mérito a ser avaliado, mas o fato é que o São João é uma ferramenta social que impulsiona a economia e oportuniza diversos segmentos da sociedade a aumentarem suas rendas. Isto é, o senador falta com a verdade.
Um exemplo é o programa Mais Renda que vai incluir a doação de kits de equipamentos, auxílio inicial de R$ 500 e capacitação de trabalhadores autônomos em diversas áreas, tais como beleza (manicure/pedicure e cabeleireiro), costura, alimentação e confeitaria. Já são mais de 4 mil beneficiários em 79 municípios maranhenses.