Um levantamento feito por interlocutores próximos à pré-campanha de Felipe Camarão identificou pelo menos 128 perfis falsos usados para atacar sistematicamente o pré-candidato ao governo do Maranhão nas redes sociais e comentários de blogs maranhenses. O foco dos ataques são conteúdos manipulados, distorcidos e falsos — sempre voltados a desgastar a imagem de Camarão na disputa por 2026.

Grande parte dessa rede de desinformação opera a partir dos chamados blogs assembleianos — páginas que recebem verbas publicitárias da Assembleia Legislativa e que, não por acaso, têm concentrado postagens sistemáticas contra Camarão. Publica-se uma nota enviesada, e, logo depois, os perfis falsos entram em ação nos comentários, impulsionando a narrativa com ataques pessoais e repetição de boatos já desmentidos.

Gabinete do ódio com dinheiro público?

O esquema se assemelha à já conhecida estratégia do gabinete do ódio: uma estrutura digital organizada, que mistura fake news, milícia virtual e perfis fakes para desgastar adversários políticos. O alvo da vez é claro — e o objetivo também: tentar desconstruir, via rede coordenada, a imagem de um dos pré-candidatos mais competitivos do campo progressista no Maranhão.

A denúncia se agrava quando se constata que muitos dos blogs envolvidos são bancados com dinheiro público. Ou seja: recursos pagos pela Assembleia Legislativa do Estado estariam sendo usados para alimentar uma rede de desinformação e perseguição política. A função institucional da verba desaparece — em seu lugar, opera-se um braço político informal, com finalidades eleitoreiras.

Camarão precisa reagir — e responsabilizar os autores

Diante da gravidade do esquema, a expectativa é que Felipe Camarão e sua equipe jurídica não deixem barato. A responsabilização civil, criminal e eleitoral dos envolvidos precisa ser buscada. Produzir e disseminar fake news, falsificar perfis, usar estrutura pública para fins privados — tudo isso fere a democracia, e não pode ser naturalizado como “parte do jogo”.

O que se vê é um esforço desesperado para atacar um pré-candidato que cresceu e consolidou seu nome com trabalho, preparo e capacidade de diálogo. E se é verdade que o tamanho dos ataques revela o tamanho do medo, é também verdade que chegou a hora de dar nome aos bois — e levar essa rede de mentiras ao banco dos réus.

A pergunta que continua sem resposta é: quem está pagando — e quem está mandando?