A pesquisa realizada pelo Instituto Data Ilha em Imperatriz analisou, entre outros fatores, o impacto do apoio de líderes políticos nacionais nas intenções de voto para o primeiro turno das eleições municipais. O levantamento destacou o papel significativo que o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode exercer sobre o eleitorado. De acordo com os dados, 20,4% dos entrevistados declararam que votariam com certeza no candidato apoiado por Lula, enquanto 19,3% afirmaram que poderiam votar nesse candidato, somando um potencial de 39,7% de eleitores influenciados positivamente. Apenas 33,3% dos entrevistados disseram que não votariam de jeito nenhum em um candidato apoiado por Lula, e 23,4% informaram que o apoio do presidente não teria influência em sua escolha de voto.

O levantamento também simulou o impacto de um possível apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. Neste cenário, o percentual de rejeição foi maior: 37,4% dos eleitores afirmaram que não votariam de jeito nenhum em um candidato apoiado por Bolsonaro. Por outro lado, 22,5% dos entrevistados disseram que votariam com certeza no candidato apoiado por ele, enquanto 13,4% poderiam considerar essa opção. Para 23% dos eleitores, o apoio de Bolsonaro não teria influência no voto.

Além disso, a pesquisa revelou as intenções de voto nos cenários estimulados e espontâneos, onde Rildo Amaral (PP) e Josivaldo JP (PSD) aparecem tecnicamente empatados. No cenário estimulado, Amaral tem 29,3% das intenções de voto, seguido de perto por Josivaldo JP com 28,8%. Mariana Carvalho (Republicanos) aparece em terceiro lugar com 17,1%, enquanto Marco Aurélio (PCdoB) tem 10,9% e Nilson Takashi (Novo) registra 3,9%.

Em um cenário espontâneo, onde os nomes dos candidatos não são apresentados, Amaral aparece com 24,9% e Josivaldo JP com 24,5%, mantendo o equilíbrio entre os dois.

Esses dados mostram que, em Imperatriz, o apoio de Lula ainda tem um peso significativo nas eleições, com potencial para influenciar quase 40% do eleitorado, enquanto o apoio de Bolsonaro gera uma divisão mais expressiva entre os eleitores.