A prefeitura de Chapadinha, comandada por Belezinha (PL), é alvo de investigação por supostos desvios da Saúde. O Ministério Público Federal abriu 33 investigações sobre repasses de dinheiro para prefeituras do estado relacionados ao tratamento para sequelas do coronavírus.
O município de Chapadinha informou ao SUS, no período de janeiro a maio deste ano, sempre o mesmo total de atendimentos de reabilitação cardiorrespiratória de covid: 7.860. Esse tipo de padronização nos números, sempre múltiplos de dez, também aparece em outras cidades maranhenses.
Ao considerar todos os atendimentos pós-covid realizados entre janeiro e junho, a soma chega a 206.920. O número corresponde a cerca de duas vezes e meia a população, de 80 mil habitantes. Ao explicar os números fora da realidade, a cidade explica alto número dizendo que um mesmo paciente pode passar por até 20 atendimentos em um único mês, que sua população está subestimada e que a estimativa para 2023 é de 100 mil habitantes.
Os números repetidos pela gestão de Belezinha chamaram atenção do Ministério da Saúde. Em documento divulgado pelo UOL, o órgão aponta divergências que evidenciam anomalias. “Observou-se que os registros de produção individual em Unidades de Saúde distintas possuíam dados idênticos, relativos aos pacientes, ao mês de produção, ao número da folha”, dizem os servidores do Departamento de Regulação e Controle. “Tais divergências representam as principais evidências das anomalias e distorções encontradas. Diante disso, infere-se que tais atendimentos não correspondem à realidade da unidade e/ou município.”
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