O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu 7 governadores e 16 governadores de diversas regiões do país em apoio à sua candidatura à Presidência da República. O senador eleito pelo Maranhão, Flávio Dino e o governador reeleito, Carlos Brandão, ambos do PSB, estiveram na Coletiva Frente Ampla Brasil da Esperança acompanhados do vice-governador eleito, Felipe Camarão (PT).
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O diálogo, que convocou, sobretudo, os estadistas de mais forte trajetória pela luta democrática, tratou de alinhar o engajamento eleitoral decisivo nos estados até o 2º turno das eleições, que ocorre no dia 30 de outubro. Além de governadores e senadores, o evento também contou com a participação de membros de dez partidos, entre eles: MDB e PSD.
Durante a reunião, Flávio Dino pediu que a campanha não desanimasse e seguisse mobilizando apoiadores em eventos presenciais. Além disso, o senador eleito sugeriu propostas práticas de encaminhamento à Frente Ampla.
“Em primeiro lugar, muitos brincaram com essa diferença entre Norte e Nordeste e eu queria acentuar que ela tem um caráter estratégico decisivo para essa eleição, basta lembrarmos que o Maranhão, sozinho, compensou a diferença do estado de São Paulo. Significa dizer que ampliar no Norte e Nordeste é um dos vetores da nossa vitória”, pontuou Flávio Dino.
Já o governador Carlos Brandão, iniciou sua fala na reunião agradecendo ao ex-presidente pelo apoio à sua candidatura ao Governo do Estado, ação que resultou em sua vitória logo no 1º turno e na do eleito senador Flávio Dino.
“Primeiro, eu gostaria de agradecer ao presidente Lula por ter participado da nossa campanha, por ter gravado vídeo pedindo votos para mim e Flávio Dino, e mostrando a importância da sua eleição juntamente com a nossa. Somos muito gratos e isso, com certeza, fez um grande efeito na nossa eleição”, agradeceu.
Na ocasião, Brandão relatou a expressiva vantagem de votos que os maranhenses dedicaram tanto em favor de sua candidatura ao estado, quanto em apoio a Lula.
“No Maranhão, dos 217 municípios, nós só perdemos em apenas 3; em todos os outros a gente ganhou. Eu tive 51,29%, e Flávio Dino teve 63%. Já o presidente Lula teve 68%, perdendo apenas para o Piauí. Portanto, nosso desafio é bater este recorde do Piauí”, relatou Brandão.
O governador maranhense aproveitou para atualizar acerca de como está ocorrendo a mobilização pró-Lula no estado, a exemplo de caminhadas e atos públicos.
“No domingo, logo quando a nossa eleição acabou, marcamos a primeira caminhada na segunda-feira. Fizemos uma grande passeata com mais de 7 mil pessoas na capital São Luís. Vamos ter nesta semana grandes reuniões com prefeitos, ex-prefeitos, deputados para que a gente possa, a partir de segunda-feira, botar o nosso bloco na rua para garantirmos uma grande votação”, pontuou o governador reeleito.
Na circunstância, Lula voltou a reafirmar o seu apoio junto aos gestores estaduais e municipais como forma de acolher, identificar e solucionar os problemas dos estados e municípios.
“Eu tenho dito que logo após ganhar as eleições, na primeira semana eu quero convocar uma reunião de governadores eleitos para que a gente discuta a relação entre os entes federados e depois convocar uma com os prefeitos, porque não é possível imaginar um presidente governar um país sem conversar com governadores, sem estabelecer convênios ou padrões de relacionamento”, reafirmou o candidato a presidente.
Apoio pluripartidário
Além do governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB-MA), participam da reunião as governadoras Regina Sousa (PT-PI) e Izolda Cela (CE) e os governadores Rui Costa (PT-BA), Clécio Luís (Solidariedade-AP), Paulo Câmara (PSB-PE), Helder Barbalho (MDB-PA), Paulo Dantas (MDB-AL) e João Azevedo (PSB-PB).
Também estiveram presentes as senadoras Eliziane Gama (Cidadania-MA), Daniela Ribeiro (PSD-PB), Zenaide Maia (PROS-RN) e Kátia Abreu (Progressistas-TO). E os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Carlos Fávaro (PSD-MT), Jean Paul Prates (PT-RN), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Omar Aziz (PSD-AM), Confúncio Moura (MDB-RO), Jorge Kajuru (Podemos-GO), Veneziano Vital (MDB-PB), Jacques Wagner (PT-BA), Otto Alencar (PSD-BA), Jader Barbalho (MDB-PA), Jayme Campos (União Brasil-MT), Acir Gurgacz (PDT-RO), Renan Filho (MDB-AL), Flávio Dino (PSB-MA) e Camilo Santana (PT-CE), entre outros.