Por Flávio Dino*
Irei efetuar uma pausa nos artigos que publico no histórico Jornal Pequeno há 15 anos, por força de minha pré-candidatura ao Senado. É uma nova etapa em um caminho sempre trilhado com muita coragem e muito trabalho, com resultados sérios, a exemplo do que fiz no exercício da função de governador.
Com efeito, governei por sete anos e três meses, com integral dedicação, o estado onde nasci, cresci, me formei, constituí família. Ao lado da nossa equipe, enfrentamos desafios enormes, alguns inimagináveis, a exemplo do combate à Covid-19, a maior pandemia da história da humanidade. Comparando-nos com estados similares, podemos afirmar que salvamos mais de 20.000 vidas no Maranhão, e temos até hoje a menor taxa de mortalidade por coronavírus do país. Ajudamos a realizar sonhos, com 1.500 obras educacionais, muitas delas escolas em tempo integral, algo inédito na estrutura pública estadual. Executamos 101 novos equipamentos e serviços de saúde, com oferta de atendimento de qualidade em todas as regiões do Maranhão, o que antes não era possível. Com essa experiência, vamos agora seguir, com a graça de Deus, para o novo desafio, imbuído sempre dos preceitos do humanismo, do bem estar social, da luta por um Maranhão melhor para todos.
Durante uma das muitas reuniões que realizei na semana que passou, escutei da Dra. Viviane, liderança política de Balsas, duas palavrinhas que muito me honraram: “você cumpre”. Parece algo simples, mas é uma frase definidora do tipo de política no qual acredito: com seriedade e responsabilidade.
Quando chega o período eleitoral, aparece toda espécie de candidato. É nessa hora que o povo, sempre soberano, deve separar o joio do trigo. Há um tipo de candidato que vive de promessas, de mentiras, que se enche de “projetos” que nunca são postos em prática. Promete ferrovias, rodovias duplicadas, portos, aeroportos, até pista de pouso de disco voador. Enquanto isso, suga dinheiro do povo via orçamento secreto, em tenebrosas transações. E há o tipo de candidato que tem compromisso, que tem trabalho a mostrar, que tem coragem de fazer. É desse tipo de candidato que vive a boa política, que transforma para melhor, todos os dias, a vida das pessoas.
Um bom desempenho no Senado Federal, em favor da população, é sustentado por um tripé. O primeiro ponto é colaborar com a aprovação de boas leis, que protejam os brasileiros e seus direitos, uma vez que o Senado é uma casa legislativa. Destaco, em segundo lugar, a colaboração na criação de políticas públicas. Um país injusto e desigual como o nosso precisa contar com políticas públicas eficientes. Atualmente, o Brasil inteiro sofre com aumento da fome, desemprego, preços exorbitantes de combustíveis, e é papel do Senado Federal impulsionar ações que possam amenizar essas dificuldades. O terceiro ponto diz respeito à busca de recursos federais que ajudem a desenvolver o estado que o senador representa, além da aplicação correta do uso das emendas, sempre trazendo benefícios para o povo. O bom senador assiste à população olhando para o bem comum, e não para a quantidade de votos de cada cidade. O bom senador enxerga os direitos das pessoas, e não negociatas com agiotas e demais criminosos.
Realço, como meu compromisso fundamental, um dos marcantes ensinamentos de Jesus Cristo: todos devemos ser sal da terra e luz no mundo. O sal que representamos dá um sabor de justiça à vida e a luz ilumina a necessária caminhada nessa eterna busca.
Após as eleições estarei de volta a esta coluna semanal. Até breve.
Texto originalmente publicado no Jornal Pequeno*