Durante o congresso nacional do PSB em Brasília, nesta sexta-feira (29), o ex-governador Flávio Dino propôs a formação de uma frente ampla com ênfase no projeto nacional de desenvolvimento que sirva ao país, especialmente aos mais pobres.
“Nós somos contra as desigualdades sociais, somos aqueles que lutam contra as injustiças. Essa é a eleição da inflação, da economia, do gás de cozinha. Essa sim é a agenda que nos interessa porque somos um partido socialista”, assegurou Dino.
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Em sua fala, Flávio Dino relembrou que as mazelas que o país enfrenta são de responsabilidade central do atual presidente da República. “Ele deve ser derrotado pra que o Brasil avance. O plebiscito dessas eleições deve girar em torno de ser a favor ou contra o Bolsonaro. É ele o presidente da República é ele o responsável por tudo o que o país está vivendo”, defendeu o governador.
Defesa da democracia
O painel “Análise de conjuntura e as eleições de 2022” discutiu ainda sobre a disputa entre democracia e autoritarismo e a defesa de uma frente democrática ampla.
Compondo a mesa do painel estavam: o presidente do PSB, Carlos Siqueira; o ex-governador do Maranhão, Flávio Dino; o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande; a vice-governadora do Espírito Santo, Jacqueline Moraes; o ex-governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg; o pré-candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin; o ex-governador de São Paulo, Márcio França, e o deputado federal Bira do Pindaré.
Para o presidente do PSB, Carlos Siqueira, o desarranjo geral exige um verdadeiro esforço de reconstrução do país. “A mãe de todas as crises é a crise política. E é nesse âmbito que o país precisa começar a criar uma solução para os seus dilemas.”
Durante o encontro, os congressistas reforçaram a defesa do projeto nacional de desenvolvimento que envolve a formação de uma frente ampla que reunirá o presidente Lula e o ex-governador Geraldo Alckmin.