Rubens Pereira Jr*

A Federação Brasil da Esperança, ou FÉ Brasil, reúne o Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e o Partido Verde (PV).
A Federação Brasil da Esperança, ou FÉ Brasil, reúne o Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e o Partido Verde (PV).. Foto: Reprodução

Ontem, segunda-feira 18 de abril, marcou um novo momento na política brasileira. Conforme nota divulgada pelas presidentas do PT e do PCdoB, Gleisi Hoffmann e Luciana Santos, e o presidente do PV, José Luís Penna, nasce a Federação Brasil da Esperança (FE Brasil), que se constituiu como expressão da necessidade e do anseio de união das forças populares, democráticas, progressistas para, junto com uma ampla aliança, restaurar a democracia, promover a reconstrução e a transformação do Brasil e garantir vida digna ao povo brasileiro.

As eleições de outubro de 2022 serão marcadas pela massiva disseminação de fake news e por grandes campanhas de desinformação – disfarçadas de entretenimento, meme e humor. E certamente as Federações Partidárias serão alvo dessas mentiras para descredibilizar o eleitor, a sociedade e todo o processo democrático. É preciso estar atento.

A Federação Brasil da Esperança, ou FÉ Brasil, reúne o Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e o Partido Verde (PV). A agremiação foi aprovada com apresentação do estatuto e do programa, pelos presidentes nacionais dos partidos.

Em torno da candidatura do presidente Lula, a FÉ Brasil vai reunir e mobilizar amplas forças políticas, sociais, econômicas e culturais para que o povo e a democracia sejam vitoriosos nas eleições de outubro, construindo uma nova maioria que possa devolver a esperança ao povo brasileiro.

Eu defendo a Federação como solução para o fortalecimento da democracia. Agindo nacionalmente e de forma unificada durante o mandato, replicando as decisões às câmaras municipais e assembleias legislativas e Congresso Nacional. Federação é eficiência.

Em relação às coligações, as Federações representam um grande avanço. No modelo antigo das coligações, os partidos políticos se uniam apenas durante a campanha e, quando venciam as eleições, se separavam para atuar sem unidade ou direcionamento. Costumo dizer que a Federação é um casamento sério e a coligação é uma simples ficada.

O Supremo Tribunal Federal (STF) já declarou constitucional o instituto das Federações Partidárias (Lei nº 14208/2021). O modelo de Federação já é uma realidade na Alemanha, Portugal e Espanha. Aqui na América do Sul, temos o Chile, Argentina e Uruguai.

É importante que a sociedade entenda e compreenda as Federações e acredite, acima de tudo, no futuro do país. É preciso ter Fé, Brasil.

*Deputado Federal do Maranhão pelo Partido dos Trabalhadores (PT)