Acossado após descoberta da imprensa nacional de ligações estreitas com o clã Bolsonaro, o senador Weverton (PDT) tenta reverter o movimento duramente criticado com a simulação de um provável apoio de “petistas”. A estratégia entre os fogueteiros é criar uma narrativa falaciosa de que o PT está rachado no Maranhão.
Para isso, ele desrespeita o partido do presidente Lula no estado, que aprovou por unanimidade o apoio ao governador Carlos Brandão (PSB), inclusive com a indicação do vice, o ex-secretário de Educação Felipe Camarão (PT).
Mas, como uma espécie de cortina de fumaça para esconder a retirada da sua assinatura da CPI do MEC, após pedido dos Bolsonaro, Weverton tentar criar um clima de animosidade no PT, com menos de meia dúzia de “petistas” que se transformaram em seus serviçais, sabe-se lá a que preço.
A verdade é que a associação de Weverton com Bolsonaro teria criado ruídos em sua “amizade” com Lula. E, para amenizar o estrago feito pela mídia nacional nos últimos dias, ele agora tenta se reaproximar com o PT. Mesmo que para isso use partidários que nada apitam na legenda ou que nem no Maranhão moram mais.
E assim segue Weverton. Acendendo uma vela para Bolsonaro em Brasília e outra para Lula no Maranhão.
Até quando ele vai sustentar ser o senador BolsoLula?