Os fogueteiros, serviçais do senador Weverton (PDT) na mídia maranhense, estão, desde ontem, atacando a criação da CPI do MEC, que quer investigar esquemas de corrução na educação do governo Bolsonaro. A estratégia tem um objetivo: defender a retirada da assinatura do pedetista.
Desde que a mídia nacional começou a detonar a mudança de postura de Weverton em relação à CPI, seus fogueteiros usam espaços em rádio, blogs e redes sociais para justificar a atitude contraditória do senador, que teria recebido ordens do Palácio do Planalto para enterrar as investigações.
Enquanto toda a oposição a Bolsonaro trabalha por uma apuração mais contundente sobre os escândalos envolvendo funcionários e lobistas ligados ao MEC, aliados de Bolsonaro em Brasília tentam emplacar a narrativa de que a CPI tem cunho meramente eleitoreiro. E os fogueteiros embarcaram na tese bolsonarista.
As atitudes dos serviçais de Weverton só deixam mais nítido o alinhamento do senador com o governo Bolsonaro. E ratificam o argumento de que o pedetista quer sustentar sua candidatura pela direita, mas ganhar créditos com a força de Lula no Maranhão.
Aí não dá.