Abalado pela deserção de aliados dados como certos no seu projeto, o senador Weverton (PDT) já avalia retirar sua pré-candidatura ao Governo do Estado. As perdas de nomes como os da senadora Eliziane Gama (Cidadadia), do presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), e dos deputados federais André Fufuca (PP) e Pedro Lucas (União Brasil) acenderam a luz vermelha na pré-campanha pedetista.
A debandada de fortes aliados tem criado uma espécie de efeito dominó no projeto de Weverton Rocha. E os poucos apoiadores que ainda lhe restam estariam propensos a descer do foguete antes que ele exploda.
Um dos mais fiéis aliados do pedetista, o deputado federal Juscelino Filho (União Brasil) já teria, inclusive, enviado emissários ao Palácio dos Leões para avaliar a probabilidade de compor com o grupo do governador Carlos Brandão (PSB) e do ex-governador Flávio Dino (PSB).
O outro aliado que sobrou a Weverton, o deputado federal Cléber Verde (Republicanos), também está balançado a aderir ao nome de Brandão. E um forte indício é a permanência de um nome ligado a ele no Iterma na gestão do atual governador.
O anúncio feito hoje por Eliziane e o seu marido, Inácio Melo, presidente do PSDB, tirou, além de força política, o ânimo da maioria da militância pedetista, que vê o crescimento de Brandão e a consequente derrota de Weverton como irreversível.
Prevendo que ficará isolado, o senador reuniu com o seu núcleo duro de campanha e avalia, segundo fontes, anunciar a retirada da sua pré-candidatura.
Com informações do Gilberto Leda*