A viagem de quatro dias feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), há cerca de duas semanas, para a Rússia e a Hungria custou mais de R$ 2 milhões aos cofres públicos. De acordo com a coluna da jornalista Bela Megale, no Globo, “a parte mais cara da viagem foram as diárias, com custo de US$ 211.401,71, que na cotação desta segunda-feira (7) equivale a R$ 1,074 milhão”.
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Segundo a reportagem, somente em Moscou, os 70 integrantes da comitiva receberam diárias que somam R$ 657 mil e na Hungria, foram gastos outros R$ 416 mil.
O assessor especial da Presidência e integrante do chamado “gabinete do ódio“, Tercio Arnaud, recebeu mais de R$ 13 mil em diárias durante o período em que esteve na capital da Rússia.
O valor é semelhante ao que foi repassado a Max Guilherme, ex-sargento da polícia militar e um dos assessores mais próximos de Bolsonaro.
O governo federal afirma, ainda, que “não houve custeio de despesas em nome do Sr Carlos Bolsonaro”. O vereador, filho do ex-capitão, também fez parte da comitiva.