Movimentações políticas da janela partidária evidenciam o enfraquecimento de Weverton Rocha
Movimentações políticas da janela partidária evidenciam o enfraquecimento de Weverton Rocha. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Desde quinta-feira (3), os deputados federais, estaduais e distritais podem trocar de legendas sem o risco de perda de mandato e isso deve alterar o cenário das bancadas tanto no Congresso Federal quanto na Assembleia Legislativa do Maranhão. As mudanças de legendas, em sua maioria, são feitas de forma estratégica, visando os interesses regionais para as eleições deste ano.

De acordo com a legislação, a janela se abre todo ano eleitoral, sempre seis meses antes do pleito e não atinge o cargo de senador e governador. No Maranhão, o primeiro a mudar oficialmente de partido foi o deputado federal, Rubens Júnior.

Entre as mudanças futuras está também o deputado federal Pedro Lucas Fernandes, que deve anunciar a novidade nos próximos dias.

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Entre os pré-candidatos ao Governo do Maranhão, o vice-governador Carlos Brandão já anunciou que sua filiação ao PSB deve ocorrer até o próximo dia 25 de março. O partido fará uma grande convenção nessa data.

Dos 42 deputados estaduais, 18 devem mudar de partido. Esse movimento de troca de legendas demonstra o enfraquecimento da pré-candidatura do senador Weverton Rocha.

Na Assembleia Legislativa do Maranhão, os parlamentares do Solidariedade, Hildo Amaral, Helena Dualibe e Fábio Braga devem esvaziar a base da legenda.
A saída dos deputados está relacionada ao apoio à pré-candidatura de Carlos Brandão ao Governo do Maranhão. Os deputados Andrea Rezende, Rafael Leitoa e Daniella são agora ex-aliados do senador Weverton Rocha.

Os parlamentares Ariston Sousa, Fábio Macedo , Pará Figueredo, Thais Hortegal, Zito Rolim também devem mudar de partido.

Já o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto, anunciou mês passado, que deixará o PCdoB para se filiar ao PDT.

Em entrevista, o deputado afirmou que tomou a decisão de mudar de legenda devido ao posicionamento divergente do seu atual partido em relação às eleições de 2022.

Com informações de O Imparcial*