A gestão Eduardo Braide na prefeitura de São Luís fracassou
A gestão Eduardo Braide na prefeitura de São Luís fracassou. Foto: Reprodução

Não é mais segredo que a gestão Eduardo Braide na prefeitura de São Luís fracassou. Em mais de um ano do governo municipal, o prefeito mostra a cada dia que nunca esteve preparado para administrar a capital maranhense.

Em 13 meses de gestão, a prefeitura enfrentou nada menos que sete greves de diversas categorias. Um recorde!

  • Paralisação na Saúde

A primeira greve durante a gestão Braide aconteceu no mês de agosto de 2021, oito meses após o início do governo municipal. Na ocasião, trabalhares da Saúde ocuparam a porta da prefeitura em manifestação e levaram um caixão do Chefe do Executivo, com direito a foto e decoração fúnebre. A greve foi em decorrência da falta de atendimentos de saúde no Projeto Viva Bem Mais, que contempla moradores dos bairros Turú, Divinéia e Vila Luizão. Braide deixou de fazer os repasses a entidade que gerenciava o projeto.

  • Escolas comunitárias 

Em setembro do ano passada, diretores, professores e funcionários de escolas comunitárias de São Luís fizeram uma manifestação na porta da Prefeitura. Com cartazes e muitos gritos, os membros das escolas comunitárias reclamaram de nove meses de salário em atrasados. Alegaram que Braide não autorizou os repasses às entidades. De acordo com os representantes das Escolas Comunitárias, foram mais de 100 na mesma situação. As entidades fizeram o cadastro do Ministério da Educação, colocam os nomes desses alunos no sistema, bem como a frequência escolar, no entanto, o dinheiro veio, só que ainda não chegou nas contas das escolas.

  • Primeira greve dos rodoviários 

No mês de outubro de 2021, deu inicio a primeira greve dos trabalhadores rodoviários. Foram 11 dias ininterruptos deixando sem ônibus as ruas da Região Metropolitana de São Luís e um prejuízo incalculável à população e o setor comercial da capital.

  • Funcionários da Santa Casa

Em janeiro deste ano foi a vez dos funcionários da Santa Casa de Misericórdia que decidiram entrar em greve. A decisão foi comunicada pelo Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem e Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde do Estado do Maranhão (Sindsaúde/MA) ao diretor da unidade, Abdon Murad. A manifestação ocorreu por conta de atraso no pagamento dos salários do mês de dezembro, 13º salário de 2021, bem como pagamento de férias.

  • Agentes de limpeza pública 

No final do mês de janeiro os agentes de limpeza pública entraram em greve em razão do descumprimento de um acordo trabalhista. Os trabalhadores reivindicaram o pagamento de uma diferença salarial referente a três meses do ano de 2021. O total seria em torno de R$ 300, somando o valor referente ao tíquete-alimentação.  Segundo o Sindicato de Asseio e Conservação de São Luís (SEEAC-SLZ), aproximadamente 1.180 trabalhadores paralisaram as atividades em São Luís, o que representou a paralisação de 100% da categoria. Com isso, a capital maranhense ficou sem coleta de lixo.

  • Greve dos vereadores 

No inicio deste mês de fevereiro, algo inusitado jamais visto na histórica política da capital: greve dos vereadores de São Luís. Isso mesmo! Paralelamente a solenidade de abertura de mais uma legislatura no plenário Simao Estácio da Silveira, na Câmara Municipal, 18 dos 31 vereadores se ausentaram da sessão em sinal de greve contra a interferência do prefeito Eduardo Braide na eleição da Mesa Diretora da Casa. Em vez do Plenário, os “grevistas” escolheram a galeteria do vereador Astro de Ogum no bairro do Turu para o ato de greve.

  • Segunda greve dos rodoviários 

E nesta quinta-feira (17) sem acordo entre o Sindicato das Empresas de Transporte (SET) e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (Sttrema), chega ao segundo dia a segunda greve dos rodoviários na Região Metropolitana de São Luís em menos de quatro meses. A paralisação afeta, diretamente, cerca de 800 mil passageiros que utilizam o sistema urbano e semiurbano. A categoria, que pede um reajuste salarial de 15%, alega que não chegou a um acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (SET).

Com informações do Blog do Domingos Costa*