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No último dia 9, a Petrobras anunciou mais um reajuste no  preço da gasolina e do gás de cozinha (GLP).De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do botijão de 13 quilos no Brasil passou de R$ 98,47 para R$ 98,67. A gasolina já aumentou cerca de 57,3% ao longo de 2021. O aumento dos preços tem impacto diretamente no bolso da população, especialmente os mais pobres.

A explicação para os aumentos sucessivos é a política de preços adotada pelo governo federal para a Petrobras desde 2016, que visa favorecer investidores e acaba penalizando milhões de brasileiros.

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O que o brasileiro paga pela gasolina e o gás de cozinha é a soma de diversos preços: o que é cobrado na refinaria, impostos federais, como o COFINS e o PIS/PASEP, a cobrança de ICMS, que é um imposto estadual, além do que é cobrado por distribuidores e revendedores. 

Em 2016, durante o governo Temer, a Petrobras adotou uma nova política de preços e que é mantida pelo governo Bolsonaro. Nessa política, o valor cobrado nas refinarias varia conforme o preço internacional do barril de petróleo e a cotação do dólar, no que ficou conhecido como Preço de Paridade Internacional (PPI).

Em alguns estados, após o último ajuste, é possível encontrar gasolina sendo vendida acima de R$ 7. Confira: Acre (R$ 7,30), Mato Grosso (R$ 7,04), Minas Gerais (R$ 7,17), Rio Grande do Sul (R$ 7,49), Rio de Janeiro (R$ 7,39), Piauí (R$ 7,15).

Com informações G1 e Brasil de fato*