Michelle Bolsonaro e Flávio Bolsonaro (Patriota), são apontados como agentes em um esquema que direcionou mais de R$ 50 milhões em verbas de publicidade e patrocínio da Caixa Econômica Federal.
O senador seria o responsável pela gestão de cerca de 57% dos R$ 87,5 milhões investidos pelo banco em patrocínios entre janeiro e agosto de 2021. Já Michelle, aplicou o direcionamento de patrocínios em Organizações Não Governamentais (ONGs) que tem ligação com igrejas evangélicas. A informação é da revista Crusoé.
Flávio Bolsonaro beneficiou amigo com o direcionamento de recursos, já que a Confederação Brasileira de Ginástica, presidida por Maria Luciene Cacho Resende e representada por Ricardo Cacho Resende, filho dele e amigo de Flávio foi beneficiada. A entidade recebeu patrocínio de R$ 30 milhões.
A primeira-dama aplicou os recursos em ONGs ligadas à igrejas evangélicas. A Associação Beneficente Criança Cidadã, por exemplo, recebeu R$ 1,75 milhão em 2019 e R$ 2,2 milhões em abril deste ano.
De acordo com a revista, o primeiro deles foi creditado um mês após encontro de Myrna Salsa da Nóbrega Targino, presidenta da ONG, com Michele, em novembro de 2019. Michelle recebeu o título de “madrinha” da entidade.
Na semana passada, a revista Crusoé, denunciou que durante a pandemia, Michelle Bolsonaro usou programa emergencial para facilitar o acesso de empresas de amigos ao crédito.
De acordo com e-mails, os empréstimos foram liberados pelo banco após o contato com o presidente do banco, Pedro Guimarães, e enviou e-mails com uma lista de indicados. O grupo de beneficiados tem proximidade com a família Bolsonaro e possui ligações entre si.